A Irmandade dos Homens Pretos, estará presente na Tradicional Festa da Irmandade da Boa Morte.
O onibus com os Irmãos e a Comunidade sairá dia 15/08/2016 as 07:00h e retorna dia 15/08/2016 as 17:00
A tradicional Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, que é realizada na cidade de Cachoeira,
no Recôncavo Baiano, desde o século XIX, inicia mais uma edição no dia
13 de agosto. O evento religioso, marcado por missas e procissões segue
até o dia 17 do mesmo mês.
A celebração é uma das mais importantes do calendário religioso do
estado. O primeiro dia do evento, que é Patrimônio Imaterial da Bahia
desde 2010 e possui mais de 200 anos, é dedicado às irmãs falecidas. As
integrantes da irmandade saem em procissão carregando a imagem de Nossa
Senhora do Rosário sobre um andor rumo a igreja que tem o nome da
santa.
No segundo dia, com a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, as irmãs
saem da sede da Irmandade em procissão noturna, e o terceiro dia é
dedicado a Nossa Senhora da Glória. Nos outros dois dias, samba de roda e
oferta de pratos tradicionais servidos na Bahia, como caruru e cozido,
marcam o evento.
Durante os cinco dias de festa, as irmãs vestem-se de branco e saem em
procissões, carregando imagens e velas, além de entoar cânticos.
História
A história da Irmandade da Boa Morte é uma das maiores manifestações
culturais do Recôncavo Baiano, passada de mãe para filha por 23 mulheres
negras. Para fazer parte da Irmandade, as irmãs precisam ter mais de 50
anos e serem descendentes de africanos.
O culto a Nossa Senhora foi difundida pelo mundo ocidental, desde o
século IX, através da expansão católica. As festividades têm forte
tradição portuguesa, mas sofreu influência do catolicismo
afro-brasileiro. Em Salvador, a devoção a Nossa Senhora da Boa Morte é
registrada desde o séc. XIX, exclusivamente feminina, localizada na
Igreja da Barroquinha, em Salvador. A transferência da Irmandade para a
cidade de Cachoeira ocorreu por volta de 1820.
Na cidade do Recôncavo Baiano, a Irmandade se instalou na casa de nº
41, chamada de Casa Estrela, local ainda hoje reverenciado pelas irmãs
durante o trajeto da procissão.
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