No Brasil
colônia, os negros escravos e alforriados (forros) eram particularmente devotos
de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito,Santa
Efigênia, Santo Elesbão e alguns outros santos. De acordo com
frei Agostinho de Santa Maria, desde os inícios do século XVII os escravos e
forros veneravam Nossa Senhora do Rosário num altar da Sé da Bahia,
em Salvador. Como outros grupos
da colônia, também os negros se organizavam em agrupações religiosas de ajuda
mútua, as chamadas irmandades ou confrarias.
Na segunda metade do século XVIII, quase todas as freguesias de Salvador possuíam alguma irmandade
de negros.
A Irmandade de Nossa
Senhora do Rosário foi formalmente constituída em 1685, sendo antecedida
somente pelas do Rio de Janeiro(1639)
e Belém do Pará (1682). As irmandades de negros começavam reunindo-se nos altares laterais de igrejas matrizes ou conventuais, mas em 1704 a do Rosário reuniu o dinheiro necessário e recebeu a permissão do arcebispo D. Sebastião Monteiro de Vide para a construção de uma igreja própria nas Portas do Carmo. O nome se refere à existência na zona de uma das portas da cidade fortificada, por onde saía o caminho (atualmente a ladeira do Pelourinho) até o Convento do Carmo. Na zona também estava localizado o Quartel do Carmo, onde se alojavam os soldados que defendiam essa entrada da cidade.
e Belém do Pará (1682). As irmandades de negros começavam reunindo-se nos altares laterais de igrejas matrizes ou conventuais, mas em 1704 a do Rosário reuniu o dinheiro necessário e recebeu a permissão do arcebispo D. Sebastião Monteiro de Vide para a construção de uma igreja própria nas Portas do Carmo. O nome se refere à existência na zona de uma das portas da cidade fortificada, por onde saía o caminho (atualmente a ladeira do Pelourinho) até o Convento do Carmo. Na zona também estava localizado o Quartel do Carmo, onde se alojavam os soldados que defendiam essa entrada da cidade.
A construção da
Igreja do Rosário foi um processo lento, pois a irmandade era relativamente
pobre e os irmãos da confraria doavam seu trabalho para a construção em suas
horas livres. A partir de 1718 a igreja foi também matriz da recentemente
criada freguesia do Senhor do Passo, situação que continuou até cerca de 1740. Inicialmente foi edificado o corpo da
igreja; a elaborada fachada e as torres só foram levantadas a partir de 1780,
sob a direção do mestre-de-obras Caetano José da Costa. Também por essa época o edifício
ganhou dois corredores laterais. Nos finais do século XIX o interior da
igreja foi redecorado, ganhando novos altares em estilo neoclássico e pinturas.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Ros%C3%A1rio_dos_Pretos_(Salvador)
Nenhum comentário:
Postar um comentário